Balé da Opera de Paris apresenta criação de futuro diretor
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A música
de um dos compositores franceses mais importantes da música clássica: Maurice Ravel. A cenografia é do francês Daniel Buren, um dos artistas plásticos mais conceituados do momento. A coreografia é de Benjamin Millepied, francês que fez carreira no New York City Ballet e que em outubro assume a direção de dança do balé da Opera de Paris. O espetáculo, com esses ingredientes, é “Daphnis et Chloé”, em cartaz na Opera da Bastilla, em Paris.
A encomenda para a coreografia foi feita bem antes da indicação de Millepied para liderar a companhia de dança. A nomeação, em janeiro, provocou algumas reticências, principalmente em relação à carreira do artista, construída praticamente nos Estados Unidos, para onde Millepied foi aos 16 anos e se tornou um dos solistas do New York City Ballet.
Mas as críticas incensaram Millepied e o público exigente aplaude com entusiasmo o balé do futuro diretor da companhia. O fato de Millepied ser casado com uma atriz hollywoodiana – Nathalie Portman – virou apenas um detalhe. Eles se conheceram durante as filmagens de “Cisne Negro”, coreografado pelo francês.
Romance pastoral grego
Poucas vezes encenado, “Daphnis et Chloé” conta a história de amor pastoral, passeada em um romance grego do século 2. A música foi encomendada a Ravel por Sergei Diaghilev para os Balés Russos e estreou no Teatro do Chatelet, em Paris, em 1912. Nessa produção, com coreografia de Michel Fokine, o mítico bailarino russo Nijinski foi Daphnis. Na versão parisiense, Aurélie Dupont é Chloé e Hervé Moreau é o pastor Daphnis.
A leveza e a sensualidade da coreografia de Millepied se fundem na cenografia geométrica e de cromoterapia de Daniel Buren, que não dispensa as listras verticais negras, uma espécie de marca registrada do artista. Em Paris, Buren é o autor da instalação permanente de colunas de varias alturas no Palais Royal, do lado da Comédia Francesa. A orquestra da Opera de Paris é conduzida por Philippe Jordan.
Criador e criatura
O balé de Millepied vem na segunda parte, após “O Palácio de Cristal”, primeira criação de George Balanchine para o balé da Opera de Paris, de 1947. A coreografia original com musica de Bizet ganha literalmente cores com os tutus cintilantes do estilista Christian Lacroix. Balanchine foi o fundador do New York City Ballet, companhia da qual Millepied foi solista de 1995 a 2011.
Mas as críticas incensaram Millepied e o público exigente aplaude com entusiasmo o balé do futuro diretor da companhia. O fato de Millepied ser casado com uma atriz hollywoodiana – Nathalie Portman – virou apenas um detalhe. Eles se conheceram durante as filmagens de “Cisne Negro”, coreografado pelo francês.
Romance pastoral grego
Poucas vezes encenado, “Daphnis et Chloé” conta a história de amor pastoral, passeada em um romance grego do século 2. A música foi encomendada a Ravel por Sergei Diaghilev para os Balés Russos e estreou no Teatro do Chatelet, em Paris, em 1912. Nessa produção, com coreografia de Michel Fokine, o mítico bailarino russo Nijinski foi Daphnis. Na versão parisiense, Aurélie Dupont é Chloé e Hervé Moreau é o pastor Daphnis.
A leveza e a sensualidade da coreografia de Millepied se fundem na cenografia geométrica e de cromoterapia de Daniel Buren, que não dispensa as listras verticais negras, uma espécie de marca registrada do artista. Em Paris, Buren é o autor da instalação permanente de colunas de varias alturas no Palais Royal, do lado da Comédia Francesa. A orquestra da Opera de Paris é conduzida por Philippe Jordan.
Criador e criatura
O balé de Millepied vem na segunda parte, após “O Palácio de Cristal”, primeira criação de George Balanchine para o balé da Opera de Paris, de 1947. A coreografia original com musica de Bizet ganha literalmente cores com os tutus cintilantes do estilista Christian Lacroix. Balanchine foi o fundador do New York City Ballet, companhia da qual Millepied foi solista de 1995 a 2011.
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