Continuação

L - P

Ligne [LEEN-yuh]: Linha. A linha do corpo apresentada por um bailarino(a) enquanto executa passos e poses. Um bailarino deve ter harmonia entre o arranjo da cabeça, do corpo, das pernas e braços em movimento. Uma boa linha é indispensável para os(a) bailarinos(as) clássicos.
Manèges [ma-NEZH]: Circular. Um termo aplicado para passos ou enchaînements executados em movimento circular.
Mazurka ou Mazurek Uma polca polonesa em 3/4 que foi introduzida em vários números de ballets como danças de personagens.
Neuf [nuhf]: Nove.
Ouvert, ouverte [oo-VEHR, oo-VEHRT]: Aberto, abrindo. Deve-se referir às posições (a segunda e a quarta posição dos pés são posições ouvertes), direções, ou certos exercícios ou passos. Na Escola Francesa o termo é usado para indicar a posição ou direção do corpo, semelhante a effacé.
Pas [pah]: Literalmente, "passo". Os termos técnicos para os passos de balé freqüentemente incluem a palavra "pas", ou às vezes a palavra "temps", como em pas de chat ou temps de poisson. Pas é também utilizada no sentido de dança, como por exemplo em pas de deux/trois/quatre (dança para duas, três ou quatro pessoas) ou mais, como em pas de l'ombre (dança da sombra) de Ondine, ou pas de patineurs (dança dos patinadores). Pas d'action significa a seqüência em um balé onde a narrativa é levada por várias maneiras de dança, como no chamado Adagio de Rose, no 1º Ato de "A Bela Adormecida".
Pas de bourrée [pah duh boo-RAY]: Um passo ligado onde o peso é transferido de um pé para o outro em três pequenos passos. Pas de bourree dá a impressão que o dançarino está deslizando sobre a superfície do palco. Pode ser executado em dessous, dessus, devant, derrière, en avant, en arrière e en tournant, en dedans e en dehors, na ponta ou na meia ponta... UFA! =)
Pas de bourée couru [pah duh boo-RAY koo-REW]: É o pas de bourée corrido. Um termo da Escola Francesa. É uma progressão, na ponta ou meia ponta, através de séries de pequenos passos executados com os pés perto um do outro. Pode ser feito em todas as direções ou em círculo.
Pas de chat [pah duh shah]: Um salto rápido e preciso, fechado em quinta posição. As duas pernas ficam dobradas no ar ao mesmo tempo que avançam de lugar. Uma curiosidade, este passo recebe este nome baseado no salto de um gato.
Pas de deux, grand [grahn pah duh duh]: Uma grande dança feita para dois. Difere do pas de deux principalmente em sua estrutura definida. Uma regra básica para os Grand Pas de Deux é ter cinco partes: entrée, adage, variação para danseuse, variação para danseur e a coda, onde os dois dançarinhos devem dançar juntos.
Pas de quatre [pah duh KA-truh]: Uma dança para quatro pessoas. O mais famoso pas de quatre da história do Ballet ocorreu em 12 de Julho de 1845, em Londres, a comando da Rainha Vitória, quando quatro grandes bailarinas do século IX, Marie Taglioni, Carlotta Grisi, Fanny Cerrito e Lucile Grahn se uniram.
Pas de trois [pah duh trwah]: Uma dança para três pessoas. Na seqüência, um pas de cinq é uma dança para cinco pessoas, um pas de six é para seis pessoas, etc.
Pas de valse [pah duh valss]: Um passo valsado, executado com graça, em um movimento gracioso de corpo com muitas variações de braços. Pode ser feito en face ou en tournant. O passo parece um balançe, mas o pé não se cruza.
Penché, penchée [pahn-SHAY]: Inclinar para a frente, levantando a perna de trás, e fazendo o possível para as costas não descerem logo, como no arabesque penchée.
Petit, petite [puh-TEE,puh-TEET]: Pequeno. Como, por exemplo, em petit battement (procure pela segunda palavra de passos começados com petit).
Pieds, cinq positions des [sen paw-zee-SYAWM day pyay]: As cinco posições básicas dos pés no ballet clássico, e cada passo ou movimento começa e termina com uma ou outra dessas posições, que foram estabelecidas por Pierre Beauchamp, maître de ballet da Académie Royale de Musique et de Danse de 1671 a 1687 (Vide página "O Básico do Ballet").
Piqué [pee-KAY]: Pisada. É executado diretamente na ponta ou meia-ponta do pé que está trabalhando e qualquer direção desejada ou posição com o pé levantado ao ar. Exemplos: piqué en arabesque, piqué developpé etc.
Pirouette [peer-WET]: Um giro completo do corpo executado sobre uma perna; a perna que está trabalhando deve ficar contra o tornozelo ou levantar-se até o joelho da perna de base, ou extendida para o lado ou para trás, em arabesque ou em attitude.
Pirouette à la seconde, grande [grahrul peer-WET a lah suh-GAWND]: Uma grande pirueta feita a partir da segunda posição, que é geralmente executada somente pelos bailarinos. É uma série de gitos em um pé com a perna livre erguida em segunda posição à 90 graus.
Pirouette piquée [peer-WET pee-KAY]: Um termo da Escola Francesa. O mesmo que piqué tour en dedans. É uma pirueta onde o bailarino gira direto na ponta ou meia-ponta com a perna erguida em sur le cou-de-pied devant ou derrière, arabesque ou em qualquer outra posição. Este giro é executado tanto en dedans como em en dehors.
Plié [plee-AY]: O primeiro exercício a ser feito em toda aula para "afrouxar" os músculos, o fundamento da técnica da dança. O dançarino permanece ereto na barra e lentamente dobra os joelhos, mantendo-os em linha com os pés. Pliés são executados em todas as cinco posições. Geralmente quase todo passo começa e termina em demi-plié, dando impulso ao salto e amortecendo a aterrisagem.
Pointes, sur les [sewr lay pwent]: A ponta do pé. As mulheres, e raramente os homens, dançam sobre a ponta dos pés em sapatilhas. A introdução dessa técnica no início do século XIX tornou possível o desenvolvimento da virtuosidade feminina, como múltiplos fouettes e sustento em uma só perna. Meia ponta é quando o (a) dançarino (a) se eleva com os dedos tocando o chão e o resto do pé elevado.
Poisson [pwa-SAWN]: Hihihi... Significa peixe. É uma posição do corpo onde as perna se cruzam na quinta posição e com as costas arqueadas. É uma pose que pode ser feita com salto no ar ou em um pas de deux, quando a bailarina é colocada na posição poisson pelo seu partner.
Port de bras [pawr duh brah]: Literalmente, "levada do braço". Usada em seu sentido geral, e também para denotar exercícios projetados para desenvolver a graça e a harmonia do uso dos braços. Entretando, quando um dançarino, na barra, dobra o tronco para a frente e para trás, este exercíco é chamado port de bras mesmo quando sua correta execução envolve todo o corpo. Há posições para os braços correspondentes a posições dos pés.

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