DARCEY BUSSEL

Darcey Bussel

Darcey Bussel, uma das principais bailarinas do Royal Ballet de Londres, tem uma medalha da Rainha da Inglaterra, um retrato na Galeria Nacional de Retratos e milhares de fãs ao redor de todo mundo. Mesmo assim, esta jovem bailarina de vinte e poucos anos não tem noção de sua fama. Darcey foi descoberta logo em início de carreira por Keneth MacMillan, que a integrou no elenco de seu ballet Concerto, em 1986. Quando fez 19 anos, Keneth criou o ballet O Príncipe de Pagodas para ela. Bussel tem uma longa lista de distinta de repertório, incluindo O Lago dos Cisnes, A Bela Adormecida, O Quebra-Nozes, Apollo, Agon e Giselle.
Bussel traz consigo atletismo e força em seu trabalho, não usual em um mundo que favorece as bailarinas sílfides. Vendo uma apresentação sua, você fica imediatamente de queixo caído por sua precisão, fluidez de movimentos e velocidade.

Quando você começou a treinar? Comecei a freqüentar aulas de ballet todos os sábados quando tinha cinco anos, mas não entrei na Escola de Ballet do Royal até fazer 13 anos. Antes disso, só fazia duas aulas de ballet por semana. Quando cheguei lá, senti-me atrasada em relação às outras garotas, e o primeiro ano foi uma tortura por não saber se estava no caminho certo, pois achava tudo muito difícil. Com a ajuda dos professores, consegui acompanhar a turma rapidamente.

Sua incrível precisão é resultado de anos de treinamento ou é um dom? Acho que é um pouco dos dois. Tecnicamente, essas coisas são aprendidas e você deve ter uma certa habilidade para executar alguns aspectos técnicos. Porém, você precisa ter o corpo certo para fazer um salto ou um movimento controlado e precisa ser ensinada corretamente.

Você se considera "diferente"? Eu sabia que era diferente porque era muito alta e quando fazia aulas havia poucas bailarinas altas - agora existem mais. Eu adoro saltar e sabia que era atlética o suficiente para isso.

Seu corpo atlético foi um encorajamento? Algumas vezes me diziam para 'me conter' porque eu colocava muita energia em tudo. Eu nunca entendi isso até que percebi que eu não colocava energia por querer, era apenas o meu estilo. Mais tarde descobri que algumas coisas precisam de mais energia e outros passos não precisam tanto.

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