Ballet ou a Arte de Libertar o Corpo
Ballet ou a arte de libertar o corpo.
À muito que ando fascinado com esta arte de dançar. Não sei porquê.
Para além da sensualidade e a arte de fazer balancear o corpo, o ballet tem muito de espirituoso como qualquer outra arte.
Corpos perfeitos que deambulam como se tratassem de ramos de arvores verdes ao sabor do vento. Assim eu vejo as bailarinas.
Como é possível não ficar siderado com a delicadeza, a sublime faculdade de poder executar os mais belos paços de dança. Que nos leva a imaginar pedaços de vida irreais. O que ela está realmente a sentir? Provavelmente está em êxtase, absorvida no seu trabalho que é ao mesmo tempo um dom.
È verdade que sempre tive a fantasia de namorar com uma bailarina porque acho que ela me conseguiria fazer sonhar, vaguear ao sabor das brisas. Isto para alguém que tem total ausência de “swing” seria um grande “achievement “.
Mas tudo está condensado na arte de sonhar e acreditar. Estarmos esclarecidos é o fundamental na sociedade de hoje. Não adianta “ser inteligente” se não dominamos a ferramenta do dia a dia. Respirar, trabalhar, divertir são situações banais. Será?
Será que temos feição com a maneira de viver? Tudo o que é supostamente banal nós não damos o devido valor! Então como sabemos respirar? Apenas sabemos que é uma necessidade, até ao dia que nos fará falta e aí sim lhe vamos dar o devido respeito.
Assim relacionamos com tudo o resto. Acreditar é viver. Duvidar é desfalecer aos poucos. Mas se sabemos a equação porque não a traduzimos no quotidiano? Afinal ser feliz não é assim tão difícil. Porquê que tendencialmente nos retrairmos em fobias e estereótipos.
Mas para além de dominarmos as ferramentas do dia a dia é imperioso que as saibamos utilizar sempre. Não adianta num dia as manipular correctamente se no dia seguinte nos fazemos de esquecidos.
O quotidiano é uma arma tão poderosa como acutilante.
Dá nos as forças para vencer batalhões, derrotar o invencível como é passível dos nos dilacerar sem a mínima piedade.
Libertar o corpo e a mente. Se não acreditarmos no que seja, nunca seremos felizes, porque estaremos sempre a duvidar.
“Seize the day” é um conceito mais abrangente do que viver o momento. È chegar ao final do dia e quando estivermos deitados na cama à espera de dormir. Pensarmos o que fiz neste dia? Valeu a pena? O que de relevante eu fiz. O que fiz que não poderá ser repetido. Onde posso melhorar para ser uma pessoa?
por: Castanheira Maia
(Respeitando os direitos autorais)
À muito que ando fascinado com esta arte de dançar. Não sei porquê.
Para além da sensualidade e a arte de fazer balancear o corpo, o ballet tem muito de espirituoso como qualquer outra arte.
Corpos perfeitos que deambulam como se tratassem de ramos de arvores verdes ao sabor do vento. Assim eu vejo as bailarinas.
Como é possível não ficar siderado com a delicadeza, a sublime faculdade de poder executar os mais belos paços de dança. Que nos leva a imaginar pedaços de vida irreais. O que ela está realmente a sentir? Provavelmente está em êxtase, absorvida no seu trabalho que é ao mesmo tempo um dom.
È verdade que sempre tive a fantasia de namorar com uma bailarina porque acho que ela me conseguiria fazer sonhar, vaguear ao sabor das brisas. Isto para alguém que tem total ausência de “swing” seria um grande “achievement “.
Mas tudo está condensado na arte de sonhar e acreditar. Estarmos esclarecidos é o fundamental na sociedade de hoje. Não adianta “ser inteligente” se não dominamos a ferramenta do dia a dia. Respirar, trabalhar, divertir são situações banais. Será?
Será que temos feição com a maneira de viver? Tudo o que é supostamente banal nós não damos o devido valor! Então como sabemos respirar? Apenas sabemos que é uma necessidade, até ao dia que nos fará falta e aí sim lhe vamos dar o devido respeito.
Assim relacionamos com tudo o resto. Acreditar é viver. Duvidar é desfalecer aos poucos. Mas se sabemos a equação porque não a traduzimos no quotidiano? Afinal ser feliz não é assim tão difícil. Porquê que tendencialmente nos retrairmos em fobias e estereótipos.
Mas para além de dominarmos as ferramentas do dia a dia é imperioso que as saibamos utilizar sempre. Não adianta num dia as manipular correctamente se no dia seguinte nos fazemos de esquecidos.
O quotidiano é uma arma tão poderosa como acutilante.
Dá nos as forças para vencer batalhões, derrotar o invencível como é passível dos nos dilacerar sem a mínima piedade.
Libertar o corpo e a mente. Se não acreditarmos no que seja, nunca seremos felizes, porque estaremos sempre a duvidar.
“Seize the day” é um conceito mais abrangente do que viver o momento. È chegar ao final do dia e quando estivermos deitados na cama à espera de dormir. Pensarmos o que fiz neste dia? Valeu a pena? O que de relevante eu fiz. O que fiz que não poderá ser repetido. Onde posso melhorar para ser uma pessoa?
por: Castanheira Maia
(Respeitando os direitos autorais)
Comentários
Gostaria de saber sobre a edição 2009 do festival.
Me mandem todas as informações.
Estarei aguardando
Obrigado
Kleber Leonn
kleberleonn@hotmail.com